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JUN
18
18 JUN 2025
Bullying nas escolas é abordado através de peça teatral
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O bullying nas escolas segue sendo um problema grave e multifacetado, que se manifesta por meio de agressões verbais, físicas e psicológicas. Essas violências não apenas humilham e intimidam, como também deixam marcas profundas e duradouras nas vítimas, afetando sua autoestima, seu desempenho escolar e, em muitos casos, sua vida emocional. A irreversibilidade desses traumas ressalta a importância de ações preventivas e de conscientização dentro da comunidade educativa.

Na última quinta-feira, dia 12 de junho, o tema foi abordado de maneira impactante no Clube AZAZ, em Zacarias, durante a apresentação teatral intitulada “Não se cale”. A proposta do espetáculo foi provocar uma reflexão urgente sobre o silêncio que muitas vezes envolve o bullying e a necessidade de coragem para denunciar e transformar essa realidade.

A apresentação foi dividida em dois períodos, ampliando seu alcance e possibilitando que diferentes grupos fossem impactados pela mensagem. Na primeira sessão, o espetáculo foi direcionado aos alunos da EMEF “Valter Luiz Alves”, da CEMEI “Leontino Polizel” e das crianças atendidas pelo CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Esses jovens, em fase de formação, foram convidados a refletir sobre as consequências das agressões, não só para a vítima, mas para toda a comunidade escolar, e a importância de cultivar um ambiente de respeito e inclusão.

Já na segunda sessão, a peça foi apresentada aos alunos da Escola Estadual “Antonio Teixeira dos Santos”, causando uma experiência impactante, tanto ao público infantil quanto ao adolescente, reforçando que o fenômeno do bullying não escolhe idade ou instituição, mas pode acometer qualquer ambiente onde a convivência humana se desenrola.

A narrativa central do espetáculo girava em torno da história de uma garotinha que, diariamente, sofria perseguições e humilhações de seus colegas. As agressões, que iam desde comentários desdenhosos e provocações até risadas cruéis diante do sofrimento da menina, culminaram em um desfecho trágico: incapaz de suportar a pressão psicológica e o isolamento, a criança viu em seu suicídio a única saída para escapar da dor. Ao expor essa realidade brutal, a peça “Não se cale” não apenas denunciou as práticas abusivas, mas também serviu como um apelo para que pais, educadores e alunos estejam atentos aos sinais e trabalhem juntos na implementação de medidas preventivas e no acolhimento daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade.

Essa iniciativa foi uma parceria entre os departamentos de Assistência Social e Educação, destacando a importância de abordagens criativas e sensíveis para tratar de temas tão complexos.